quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Pensar, pensar, sei não, embora o despertar seja para mim a maior fatia que saboreou no dia as vezes inexplicavelmente amanheço assim:
NADA COM NADA
Não sei se sou sátira ou santa
Se uso repelente ou perfume
Ou se deixe morrer meu grito na garganta
As coisas estão mal quero sair fora do mundo
Estou enxergando tudo pelo avesso
Meu senso de humor tá moribundo
Na minha cabeça só interrogação
Para mim pouco importa a resposta
Quero é entender a pergunta com exatidão
Quero mesmo é não fazer mais
O pior é que nunca posso nada fazer
Para ser diferente dos iguais
Que pregam liberdade, enclausurando
Vestem-se de bandeira e cospem no país
Acumulam bens e a miséria vai se avolumando
Ora veja, neste discurso vazio nada posso tudo quero
Não vale nem mesmo explicação
Se meu tempo neste espaço é efêmero.

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