sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

LUA INQUIETA
Vestindo com seu brilho as árvores nuas
Que ansiosas procuram no céu um lugar
Segue pela noite , displicente a lua
Sem nem mesmo saber onde quer chegar
Sua pálida e fria claridade
Flutuando por entre as nuvem
Aos amantes sugere a mais azul diafaneidade
E finos acordes que só os apaixonados ouvem
Curvo-me ao céu e pergunto a lua inquieta
Por que não paras um instante
Por que es sempre dos mortais tão distante?
Te vejo toda a noite a vagar a ermo
Derramando seus fulgores glaciais
E arrancando dos enamorados muitos ais.
JDM 36 SPBrasil 01-02-17
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