terça-feira, 21 de fevereiro de 2017



ATO FINAL
Só a morte vence a tirania
Sua força nem o tempo detém
Ao encara-la foge da garganta o grito de agonia
E o pranto no mármore se retém.
Na morte vive uma infinita beleza
Que transcende de uma luz ignota
Mística de despedida e beleza
Onde a alma na amplidão se solta.
Os que partem
Despem-se da vaidade, orgulho e ganância
Perdendo-se no anonimato e na distância
E aos que ficam fica o choro manso da tristeza
A saudade e o apreço
E a esperança de um recomeço.
JD 31 / SP 27-11-2016

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