quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

INSONIA
Quando a noite chega calma e fria
E ao meu lado descansa a solidão
Presa na mais cruel agonia
A tristeza de mim se aconchega com mansidão
Logo a cidade adormece
Deixando livre a lua na amplidão
Enquanto desencontradas no céu as estrelas padecem
E derramam seu brilho na escuridão.
Busco em meu leito o sono merecido
Mas minha alma imersa na mais negra solidão
Prende-se a torturante lassidão
E imersa no sinistro inferno do desamor
A noite segue vencendo o sono
E sutil o corpo entrega-se ao abandono.
JD 33 / SPBrasil 30-01-2017

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