terça-feira, 29 de abril de 2014

CREDO




 

Creio que o amor move o universo

Pelas mãos de um Deus arquipotente

Verdadeiro fiel e conciso

Em nossa vida sempre presente

 

Vida  que caminha entre a duvida e o saber

e mesmo com o passar do tempo nunca ira se apagar

Pois o amor Divino  tem o poder de fazer  renascer

E as dores da alma com a  morte libertar

 

Liberta as amarras que encontramos pelo caminho

Nos da força quando nos sentimos franco e frágil

Seca nossas lagrimas com doçura e carinho

E faz brotar amor em nosso peito quando a dor nos faz estéril.

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -51 -SP 29-04-2014

 

 

 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

VERDADE DIVINA




 

Com a alma elevada em prece

E os maus pensamentos soltos no firmamento

Rogo a Deus  que minhas orações alcance

A paz de espírito  que necessito no momento

 

Oro e creio na intervenção divina

Num Deus Santo, manso e humilde,

Cujo meus caminhos abençoa e ilumina

E me desvia da desventura e crueldade.

 

Imbuída de uma visão cujo paradoxo

Que provações  leva a riqueza d’ama

Queimo minhas tristezas em Sua abençoada chama

 

E sigo confiante em busca da verdade

Libertando as magoas no rufar das dores

Vencendo as trevas e da vida os dissabores.

 

 Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -50 -SP 28 -04-2014

Joanadarcpoeta.http;//.blogspot.com

 

domingo, 27 de abril de 2014


INFINITO MAR

O compasso das ondas
Murmura notas entoando
Melodias ritmadas
Todas em louvor ao Criador....

E na grandeza do seu leito
As águas abrem um leque colorido
Anunciando com encanto
Que o dia esta amanhecendo.

Fogem do céu as estrelas
Em ritmo acelerado
Deixando o céu abandonado.

É mais um dia que nasce
Trazendo novas esperanças
Apagando aos poucos as tristes lembranças.

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata -49 -SP 27-04-2014
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sábado, 26 de abril de 2014


SÓ ALEGRIA

 

Nada de dor nem saudade

sol e mar em abundancia

fim de semana na praia só felicidade

da agitação da cidade quero distancia.

 

 Amanheceu e o sol se espreguiça

Mas logo logo ira brilhar

O mar empurra a onda que avança

Para as areias da praia banhar.

 

A criançada alvoroçada

Core desenfreada

Para nas águas se molhar.

 

E as gaivotas assustadas

Voam desesperadas

Para delas se livrar.

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -48 -SP 26-04-2014

Joanadarcpoeta.http;//.blogspot.com

quinta-feira, 24 de abril de 2014

AMIGOS




 

Amigos são joias que guardamos no coração

Pequenos  pontos de luz de sabedoria

Que nos prestigiam com a sua atenção

E na tristeza nos presenteiam  com a alegria.

 

São alianças indissolúveis

de um metal raro  ao tempo resistente

 oportunos e imprescindíveis

aqueles aos quais contamos assiduamente.

 

amigo é aquele que nos socorre nas horas de perigo

que nos faz ri mesmo quando o infortúnio nos abate

nas dificuldades nos da abrigo

e nos ampara quando o momento e triste.

 

Sou feliz porque tenho muitos amigos

Uns presentes outros até distantes

Alguns recentes outros antigos

Alguns virtuais, mas todos  importantes.

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -47 -SP 24-04-2014

terça-feira, 22 de abril de 2014


ARAGUACI

 

 

Muitas foram às lendas que eu ouvi

Dos índios da tribo Tupi

Mas a que eu nunca esqueci

Foi a história da índia Araguací

 

Ela e sua irmã tinham uma amizade muito forte

Só que pensavam de forma diferente

Japira era aisó, mas invejosa e implicante 

Araguací era meiga e tolerante

 

A historia se passou  no inicio do mundo

Quando os índios só sabiam caçar

Não tinham lugar certo para morar

Comiam aaru e aipim, e não sabia plantar.

 

Embrenhavam-se pelo mato

Procurando animais para caçar

Gostavam de comer peixe assado

Mas nem sempre iam pescar

 

Quando a noite era de luar

Dormiam ao relento e ficavam a admiram

Jaci que no céu não parava de passear

Em meio às estrelas sempre a brilhar

 

 

Maravilhada com a beleza celeste

Araguaci ficava com a sua irmã a sonhar

No dia que uma estrela na terra descesse

E a levasse no céu para passear

 

Certa noite quando as irmãs dormiam

Uma estrela ao lado de Japira se deitou

E quando a índia despertou

Apaixonada a estrela seu coração lhe entregou

 

Japira  orgulhosa logo resolveu

Que com ela iria se casar

E de imediato pra estrela falou

Que num angatu ela teria que se transformar

 

A notícia do casamento logo se espalhou

E a transformação aconteceu sem demorar

Num  velhinho  muirakitã a estrela se transformou

E Iandé passou a se chamar

 

Com o resultado da transformação

Japira ficou brava e se revoltou

E com ódio no coração

O casamento desmanchou

 

Iandé  que era muito sensível

Não conseguia se conformar

E como era natural

De tristeza não parava de chorar

 

Araguací que tinha um bom coração

falava coisas bonitas para Iandé se animar

Que triste e sem motivação

Falava até que na terra ia se enterrar

 

Logo entre o casal   surgiu

Muito mais que uma grande afeição

E o que era amizade não tardou

A se transformar numa grande paixão

 

Enamorados eles resolveram se casar

E a tribo uma grande festa começou a organizar

Mas  Jaci  com inveja como era de se esperar

Aborrecida pelos cantos não parava de chorar

 

Araguaci ficou triste com o que estava acontecendo

E quase chegou a desistir do casamento

Mas percebendo que Iandé estava se abatendo

Resolveu tentar tirar  Jaci  deste tormento

 

Mas Jaci egoísta e caprichosa

Não dava ouvidos a ninguem

E a irmã que era doce e caridosa

Queria casar breve mas lhe faltava coragem

 

Aos poucos de tristeza foi definhando

Pois não suportava a idéia de ver sua irmã infeliz

no dia do casamento quando já estava amanhecendo

Foi encontrada morta mas no rosto havia um sorriso feliz

 

Iandé naquele mesmo dia desapareceu

Enquanto na tribo todos choravam de tristeza

No céu duas novas e brilhantes estrelas apareceu

Com um brilho tão intenso que todo o céu se acendeu.

 

Portanto na noite que Jaci e Arasy desaparecer

Você  admirar o céu com os olhos do coração

E verá Iandé e Araguaci juntinhos a passear

Espelhando na terra amor e compreensão.

 

 

Tradução

 

 

aaru - bolo preparado com tatu moqueado, triturado em pilão e misturado com farinha de mandioca

aisó - formosa

angatu -alma boa

arasy - estrela d’alva

jaci- lua

muirakitã - baixo, baixa estatura


 

 

Homenagem ao dia do índio, autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -46 -SP 22-04-2014

http://joanadarcpoeta.blogspot.com

 

quinta-feira, 17 de abril de 2014


PAIXÃO

 

Transformastes  o amor em fina essência

Quando chegastes sutil em minha vida

Despertando em meu peito a poesia

E a tristeza dos meus dias foi banida

 

Por onde passas seu perfume se expande

Tu es a estrela que a minha noite ilumina

Deixando um rastro de claridade

Com este teu jeito sereno que me fascina

 

Tanto amor já não cabe em meu coração

Em delírio navego em teu olhar

Qual nauta enfrentando o bravio mar

 

Não ouso em meus versos te prender

Mas se partires levas a luz da minha vida

Pondo fim a minha caminhada.

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -45 -SP 17-04-2014

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quarta-feira, 16 de abril de 2014


EXERCÍCIO DIÁRIO


Nasce a manhã e os passarinhos

Cantando em busca dos ninhos

Avisam que o criador

Acompanha-nos na alegria e na dor.

 

Borboletas brincam nas matas

Solitárias as cascatas

Dissolvendo seu brilho em nuances

Ao bom Mestre murmuram  preces

 

O sol tímido desponta

A escuridão espanta

Cristo esta ao seu dispor

Pronto para te dar amor.

 

Autoria de Joana d’Arc M. A Mata - 043 – SP 15-04-2014
http://joanadarcpoeta .blogspot.com
Autoria de Joana d’Arc  M. A  Mata - 044 – SP 16-04-2014

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terça-feira, 15 de abril de 2014





HORA FINAL


 


Dorme em pesado pranto o salvador


Enquanto na terra a bondade espalhou


O madeiro vazio é retrato da dor


Paz na terra nossos pecados ele levou.


 


Em Gólgota misturando ao vinho o fel


Ofertam-lhe sem misericórdia o amargo cálice


Repartiram suas vestes num ato cruel


E entre trevas na sexta feira a profecia cumpre-se.


 


E o véu do templo se rasgou em duas partes


E ate a nona hora em trevas a terra padeceu


no ápice da dor indaga ao Pai,por que me abandonastes ?


e ante ao terremoto o filho de Deus padeceu.


 


E na agonia do calvário perante seu verdugo


mostrou as gerações futuras que alheio a imensa dor,


traído, abandonado , ferido e com ofego


maior que tudo é por nos o seu amor.


 


Autoria de Joana d’Arc  M. A  Mata - 043 – SP 15-04-2014


http://joanadarcpoeta .blogspot.com

segunda-feira, 14 de abril de 2014


 
CAMINHOS DA POESIA

Poesia não é sofrimento
E sim fonte de esplendor
Não cabe aos versos tormento
Nem mágoa ou desamor
 
A poesia é tão somente o momento
Que o poeta com plena liberdade
Chora em versos o seu pranto
E transforma a lágrima em saudade
 
Ressuscita a dor e faz nascer
dos pedaços de recordação
a rima e a canção
 
e na mais desenfreada sofreguidão
Faz jorrar com fragilidade
Gotas de felicidade
 
Autoria de Joana d’Arc  M. A  Mata - 042 – SP 143-04-2014
http://joanadarcpoeta .blogspot.com
 
 
 

domingo, 13 de abril de 2014


DESPEDIDA

 

Hoje minha mãe estaria fazendo aniversário caso ainda estivesse em nossa companhia.

 

Ti vi partindo sem nem mesmo um gesto de adeus

Numa manhã sem luz onde só tristeza habitava  

sabia que estarias nos braços de Deus

mas a dor era tamanha que em meu peito não comportava

 

Nem mesmo o sol esperastes para fazer tua  caminhada

Decerto o brilho da tua fé te iluminava

De vez que pelo Criador sempre fostes iluminada

E tinhas a certeza que de braços abertos ele te esperava

 

Do céu lágrimas sentidas caia

Para refrescar sua ultima morada

Enquanto tranquila teu ultimo sono dormia

No céu os anjos preparavam sua acolhida.

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A  Mata - 040 – SP 12-04-2014

http://joanadarcpoeta .blogspot.com

 

sábado, 12 de abril de 2014


A LENDA DO ABACAXI


Há muitos séculos num país distante

Morava um ditador poderoso e do mal

A grandeza do seu poder era exorbitante

e seu temperamento era infernal.

 

Era opressor e aos seus súditos humilhava

todos o chamavam de general

com a sua espada ate aos poderosos  intimidava

Que na sua presença tremiam ao mais leve sinal.

 

Por muitos anos ele reinou em sua terra

Espalhando autoritarismo e terror

Era contado em verso e prosa sua bravura

E até quando sorria espalhava horror

 

Não satisfeito com tanta tirania

Resolveu ao Deus supremo desafiar

E com o peito cheio de malevolência

-Sou maior que Deus! A todos se pôs a gritar

 

Mas o Deus amado não suportando tanta ousadia

Resolveu ao tirano castigar

E regando a terra com sabedoria

Decidiu os seus escravos libertar


O malvado em abacaxi ele transformou

Deixou na sua cabeça uma coroa bem  pesada

No seu corpo muita escama colocou

E espadas afiadas que nunca  serão usadas

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A  Mata - 040 – SP 12-04-2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014


LÁBARO DECADENTE


Hoje em solilóquio

Analisei minhas economias

E quase tive um delíquio

Constatando que a isonomia é utopia

 

Pagar imposto não é fácil

Tem que ter jogo de cintura

Sem direito a ficar indócil

Nem perder a compostura

 

Quando será que o governo

Vai prestar conta a nação?

Ou vamos seguir sempre subalternos

Vitima  de tanta exploração

 

Não é fácil ficar calado

Diante de tanta iniquidade,   

Desorganização e desmando

Onde esta escondida à honestidade?

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A  Mata - 039 – SP 11-04-2014

quarta-feira, 9 de abril de 2014


EU PECADOR

  

 

Perdoa-nos Pai pelo mal que causamos ao teu filho

Pela cruz que obrigamos ele carregar

Por nossos pecados, egoísmo e orgulho

 E pela tua palavra que as vezes insistimos  ignorar.

 

 Pelas vezes que voltado a ti desprezamos tua criação

Que voltado aos nossos problemas esquecemos-nos de ti amar

Pelas vezes que revoltados desprezamos a oração

E na ânsia de falsas alternativas não conseguimos contigo caminhar.

 

Perdoa-nos quando para nos defender acusamos nossos irmãos

Quando usamos teu nome para que possamos ser acreditados

Quando por absoluto egoísmo lavamos nossas mãos

E quando aos mais humildes, optamos por despreza-los.

 

Perdoa nossas falhas Pai, tem por nós compaixão

Tira-nos esta ambição que nos torna tão cruéis

Arranca do nosso peito a revolta e a depressão

Torna-nos filhos sábios, honrados e a ti fies.

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata – JD 038  – SP 09-04-14 – Imagens do Google

 

terça-feira, 8 de abril de 2014


-CERTEZA


Que roseira em nosso altar vai florear

Se cortarmos seus botões?

Como poderemos respirar

Se faltar ar nos nossos pulmões?

 

Assim é a oração

Eterna religação com a nossa raiz

É estar com o criador em comunhão

É  a cura certa de uma cicatriz

 

Orar é conversas com o nosso maior amigo

É vivificar a seiva de nossa alma

É na casa do redentor pedir abrigo

E na tempestade solver a calma

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata – JD 037  – SP 08-04-14 – Imagens do Google

segunda-feira, 7 de abril de 2014


DESCOBERTA


 

Busquei em cada rosto a imagem de Cristo

Em cada olhar, nos semblantes,

Em cada sorriso, num pequeno gesto,

Sempre crendo que somos da sua imagem, semelhantes.

 

Procurei Cristo em cada despedida

Nos momentos de dor na nostalgia

Na hora amarga da partida

Ate na construção da poesia

 

Mas só depois de contemplar o céu, o mar

A pureza dos animais, o perfume da flor,

Ver a criança nascer fruto do amor

E que enxerguei no universo a totalização do Criador.

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata – JD 036  – SP 07-04-14 – Imagens do Google

www://joanadarcpoeta.blogspot.com
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