quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017



DESABAFO
Quero que me entendas sou livre como o vento
Perambulo em qualquer estação
As vezes caminho sem alento
Sem rumo e sem direção
Quando escrevo, varro da alma
Toda magoa e todo amor que já não posso conter
Escolho palavras simples e com calma
Libero lágrimas de dor que meus olhos não conseguem suster
Escrevo poemas leves que se misturam a chuva
Outros tristes para causar lúgubre arrepio
Para outros o sabor e do vinho feito dá mais pura uva
Enquanto em meu canto a solidão é o meu maior desafio
Escrevendo sou lamento e verdade
Liberto minha alma e ela voa longe
Vaga na noite tormentosa para fugir dá claridade
E acaba prisioneira numa cela escura tal um monge
JD 31 - SP Brasil 29-01-2017

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