quinta-feira, 31 de julho de 2014

RECOMEÇO JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


 
RECOMEÇO

 

Depois que acaba um amor vem o recomeço

A necessidade de ainda ser feliz

De esquecer o tropeço

E apagar do peito a cicatriz

 

Prosseguir mesmo inseguro, juntando pedaço

Buscar na experiência um novo caminho

Ter serenidade, e não ser fraco

Lutar com garra e empenho

 

Buscar na esperança nova diretriz

Não deixar o coração parar de bater de tanta tristeza

E afugentar da nova estrada a incerteza

 

Buscar na apatia a coragem para prosseguir

Afastar aquela vontade louca de nada fazer

Conquistando a paz e ousando um novo querer.

 

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do google – 124 SP 31-07-2014

 

 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

GRAÇA ETERNA - JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


GRAÇA ETERNA

 

 

Deus multiplica em cada coração

Paz, amor e santidade

E quando estamos em oração

Derrama sobre nós sua infinita bondade

 

Como as aguas que caem das cachoeiras

E as ondas que banham as areias

Como as raízes que sugam a agua na terra escura

E os pássaros que sussurram nas flores confidencias

 

E quando caímos aos seus pés arrependidos

Vertendo nos olhos a própria dor

Em seus braços encontramos o amor

 

E como a primavera que não se cansa de nos presentear

Com as mais belas criações da natureza

Ele nos consola e abranda nossa tristeza

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do google – 123 SP 30-07-2014

Joanadarcpoeta.blogspot

terça-feira, 29 de julho de 2014

AMOR NA JUVENTUDE - JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA

AMOR NA JUVENTUDE

Na juventude
Rompe o amor
Com plenitude
Sem magoa nem dor...

Que nem chuva forte
Arrasta-se com força
Entregue à própria sorte
Consome e atiça

Mas nem sempre ele fica
As vezes se vai
E aquela saudade rouca
Com o tempo se esvai

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do google – 122 SP 29-07-2014
Joanadarcpoeta.blogspot
Ver mais

sexta-feira, 25 de julho de 2014

FRAGMENTOS JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA

25 de julho dia do escritor. Parabéns a todos os escritores e poetas.

FRAGMENTOS

Na penumbra da sala
Frente ao computador
Dedilhando letras soltas
Pinga na tela pedaços de amor

E em pequena escala...
Ora com mágoa ora com dor
Roubando o perfume das rosas
Chora o poeta, o seu desamor

Enquanto um anjo rotundo
Baixando a sentinela
Acorda do seu sono profundo
E suavemente abre a janela

E pela sala a brisa passa a circular
Rompendo-se a textura do silencio
Enquanto devagar a divagar
A dor do poeta se desfaz em fios

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do google – 121 SP 25-07-2014
Joanadarcpoeta.blogspot

quinta-feira, 24 de julho de 2014

COM O TEMPO JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA




 

COM O TEMPO

 

Lua nova

Passeia

Faceira

No céu

Enquanto

E o sol

Espreita

Na mata

Açorado e abrasador

Depois

A lua é cheia

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do google – 120 SP 24-07-2014

Joanadarcpoeta.blogspot

quarta-feira, 23 de julho de 2014

NOVOS TEMPOS JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


 

NOVOS TEMPOS

 


 

É triste ver o homem

Aderindo a individualidade

E o amor de passagem

No interior e na grande cidade

 

No computador, muitos se isolam

Outros perdem-se no meio da multidão

Nas redes sociais alguns se consolam

Enquanto o amor morre na solidão

 

De mãos dadas individualismo e egoísmo

Se instalam nos lares com mais frequência

E o egoísmo

Marca sua presença

 

Longe o amor impoluto

Padece na imensidão

Ansioso por dar frutos

E assegurar as novas gerações

 

 Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 119– SP -23-07-2014

Joanadarcpoeta.http://blogspot.com

terça-feira, 22 de julho de 2014

ALÉM DO OCEANO JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


 

ALÉM DO OCEANO

 

Mistérios indissolúveis

Cores inigualáveis

Muita paz

Sonho fugaz.

 

Enorme tormenta

Calmaria infinita

Tristeza sem fim

Gaivotas e mandarim.

 

Navios naufragaram

Estradas findaram

Amores desmedidos.

Sonhos interrompidos

 

No oceano

Arcano

No horizonte

Açoite

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 118– SP -22-07-2014

Joanadarcpoeta.http://blogspot.com

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O SEMEADOR JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


O SEMEADOR

 


 

Quando penso em Jesus semeador

Piso forte na areia e sinto ao amanhecer, brotar

As mais diversas sementes de amor

Na brisa fresca na terra se espalhar.

 

E antes mesmo do sol nascer

Inúmeras formas de amor ira desabrochar

Impedindo doces sonhos de envelhecer

E a esperança aos necessitados restaurar

 

Na manhã que acaba de nascer

Vejo os pardais alegres a chilrear

Ansiosos para algumas sementes catar

 

E no decorrer do dia

Com certeza muitas sementes irão secar.

Mas o poder do semeador prevalecerá

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 117– SP -21-07-2014

Joanadarcpoeta.http://blogspot.com

 

domingo, 20 de julho de 2014

UM PEDACINHO DO CÉU - JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


UM PEDACINHO DO CÉU

De forma incessante sempre sonhei com a paz
Cansada da agitação das grandes cidades
Me imaginei sempre um lugar tranquilo que fosse capaz
De me propiciar uma vida de tranquilidade

Onde pudesse admirar ao cair da tarde
 A graça dos coqueiros em busca do infinito
Onde as pessoas pudessem caminhar com tranquilidade
E para a inspiração não faltasse o alimento

Onde o progresso caminhasse sem tirania
E as crianças pudessem alegremente brincar
Onde a pureza das aguas lavasse da alma a nostalgia
E os pássaros pudessem livremente voar

Onde ao abrir a janela pudesse admirar o sol
Displicente despertando nas montanhas
E gaivotas, pardais e rouxinol
Ocupassem seu lugar compondo uma beleza tamanha

Onde de uma ponte eu pudesse admirar
A tranquilidade de um pescador
A doce pureza da cidade do interior
E solver dos reflexos do céu todo esplendor.

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do Google 116– SP -20-07-2014
Joanadarcpoeta.http://blogspot.com

A LENDA DO VINHO JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA



A LENDA DO VINHO

Adaptação de uma antiga lenda.

 

Distante da sua pátria

Muitas décadas Dionísio viveu

Mas foi com grande alegria

Que voltar para a Itália ele resolveu

 

Muitos anos haviam se passado

Raras eram as suas lembranças

Mas ficava até triste e desanimado

Ao lembrar que lá as frutas eram bem poucas

 

Da Grécia então decidiu levar uma videira

Uma muda pequena, fácil de transportar

E pareceu ate que uma brincadeira

Num osso de galo ele resolveu guardar

 

Mas a viagem era longa e a planta cresceu

E veio a necessidade de trocar de lugar

Um osso de leaõ logo ele escolheu

E tranquilo a muda conseguiu acomodar

 

Mas a plantinha não parava de crescer

E novamente o problema surgiu

E por incrível que possa parecer

Um osso de burro foi o que apareceu

 

Só que pelo caminho muitas mudas foram ficando

Dando origem a muitas vinhas verdejantes

E os italianos se acostumando

A tomar vinho de forma abundante

 

E foi ai que todos começaram a notar

Que quem tomar um pouco da bebida    

 Triste nunca vai ficar

Pois como um galo sua alegria será desmedida

 

E quem tomar um pouco fora da medida

Suas forças irá recuperar

Se brigar não terá saída

Como um leão ficara valentão ira urrar

 

Mais o pior é quem do vinho exagerar

Sua ideia irá perder

Que nem burro ira enxergar

E nada mais ira aprender.

 

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 115– SP -19-07-2014

VIDA DE TARTARUGA JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA




VIDA DE TARTARUGA

 

Lá no meio da floresta

Debaixo de uma pedra enorme

Vivia um casal: Ele lento e ela sonolenta

Vida vazia, só no come e dorme.

 

Ela dormia muito e sonhava ate acordada

Com uma família alegre e numerosa

Ele trabalhava só para trazer pra toca comida

Por isso andava devagar e não tinha pressa

 

Mas quando conversavam de tristeza ate choravam

Pois na verdade a vida dos dois era muito solitária

E quando viam a comadre coelha, se comoviam

Pois sua toca era cheia de coelhinhos e de alegria.

 

Se tivessem filhos seriam tartarugas muito brincalhonas

Correndo para os lados e espalhando alegria

Umas seriam quietinhas e outras brincalhonas

E teria que trabalhar bastante isso ele até já previa

 

Certa manhã o marido saiu para procurar o que comer

E ela resolveu ir ate a casa de uma vizinha

Quando de repente viu uma pedra se mexer

E quando olhou direito viu que era uma tartaruguinha.

 

Toda feliz resolveu a pequenina criar

Quando para a sua surpresa outras três apareceram

Orgulhosa passou pelas vizinhas a desfilar

Mas as vizinhas estavam tão ocupadas que nem perceberam

 

As quatro tartaruguinhas se puseram a chorar

E dona tartaruga não sabia o que fazer

Já não adiantava as pequenas acariciar

Daí foi que ela lembrou que elas precisavam comer

 

O casal ficou muito alegre mas como era de esperar

Os problemas começaram a surgir

A toca era pequena não iria suportar

E com a falta de espaço ficaram com medo das pequenas fugir.

 

Outro problema serio era a comida

Pois não havia folha que chegasse

Tava difícil se adaptar a nova vida

E eles não queriam que nada para os filhotes faltasse

 

Foi ai que os dois resolveram trabalhar

E as crianças ficavam em casa sozinha

Era preciso pois tinham muitas bocas para alimentar

Mas  elas eram obedientes e sabidinhas

 

Precisavam também fazer uma casa maior

Pois a que eles moravam estava muito apertada

Mas o que era pior

Trabalhavam demais e o tempo não sobrava

 

Certa noite quando chegaram levaram um grande susto

A casa estava vazia e os filhotes  haviam sumido

Mas qual não foi o seu espanto

Quando avistaram as crianças com carrinho de alface empurrando

 

Em lagrimas eles perguntaram o que havia acontecido

E com muita calma eles se puseram a responder

Com amor e educação fomos criados

E trabalhando para ajudar vocês e uma forma de agradecer.

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 114– SP -18-07-2014

quinta-feira, 17 de julho de 2014

UM HEROI INESPERADO JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


 


UM HEROI INESPERADO

Era uma vez uma linda menina
Que vivia num vilarejo muito distante
Morava com a avó numa casinha muito pequena
Mas bastante aconchegante...

Gostava de estudar e tinha muitos amigos
Só que como ninguém nesta vida é perfeito
Com os animais não tinha apego nem fazia dengos
Mas afinal, isto não chegava a ser um defeito

Falava que o pelo do gato provocava alergia
Passarinho era barulhento
Coelho fazia sujeira e fedia
Brincar com cachorro nem em pensamento!

A sua avó criava um cachorro muito esperto
Pelo preto e nariz que parecia uma azeitona
Seu nome era Teco
Era muito sabido mais também muito traquina

Perto da aldeia havia um bosque muito bonito
Com muitas arvores, riachos e cachoeiras
Brincar no bosque era um verdadeiro encanto
Principalmente perto das roseiras

Os moradores da aldeia
Preocupados com as crianças
E por uma questão de prudência
Resolveram acabar com a festança

Somente com os pais
Eles podiam no bosque passear
Pois nele havia muitos animais
Um enorme lago perigoso para nadar

Mas a garota não se conformou com a decisão
E numa tarde de sol resolveu na lagoa se refrescar
Saiu calada sem da avó receber autorização
E no lago se pois a mergulhar

O calor estava forte e logo começou a chover
E a garota não sabia nadar
Com a chuva o lago começou a encher
Não tardou muito a criança começar a se afogar

Teco que a distância seguiu a amenina
Sem hesitar no lago se jogou
E com muita sorte a garota
A se salvar ajudou

Ela ficou impressionada com o que aconteceu
E diante do ocorrido decidiu mudar os seus conceitos
Ser mais obediente resolveu
Amar os animais e por eles ter mais respeito.

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do Google 113– SP -17-07-2014
Joanadarcpoeta.http://blogspot.com/
Ver mais
 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A LENDA DA ESTRELA DO MAR - JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A LENDA DA ESTRELA DO MAR

 

Numa aldeia muito distante

Morava um jovem sonhador

Que se apaixonou por uma estrela brilhante

E entregou todo seu amor

 

Quando a noite era de luar

Ele costumava caminhar

Imaginando que nas águas do mar

Sua amada desceria para se banhar

 

O tempo caminhou, se passou muitos anos

O pequeno garoto foi crescendo

Apaixonou-se, teve alegrias e infortúnios

E da sua estrela aos poucos foi esquecendo

 

Cresceu e foi para a capital estudar

Parecia que nem lembrava mais da aldeia

Conheceu muitas jovens e com elas ficou a namorar

E assim foi passando sua adolescência

  

Amou, sofreu algumas decepções

Cresceu, e num grande poeta se transformou

E de volta a aldeia muitos corações

Logo ele conquistou

 

Mas amargurado tinha medo do amor

E todas as noites ao longo da praia costumava passear

Talvez para esquecer tanto desamor

Ou quem sabe procurando um novo amor encontrar

 

Certa noite enquanto caminhava o tempo mudou

E se formou no céu um grande temporal

Fortes ondas a praia inundou

Destruindo grande parte do litoral

 

Desesperado sem saber o que fazer

Ele olhou para o céu talvez para pediu proteção

Quando de repente sem muito compreender

Veio ao seu encontro alguém, que logo lhe chamou a atenção

 

Era uma jovem belíssima com um vestido prateado

E os pingos da chuva em suas mãos se transformavam em estrelas

Tinha longos cabelos, bem penteados

Negros e levemente ondulados

 

Seus passos eram tão leves que parecia dançar

Um sorriso doce como jamais havia visto

Olhos tão claros como as águas do mar

E dona  de uma beleza cheia de encanto

 

Segurou a mão do jovem e começou a caminhar

E ele ficou tão maravilhado que não percebeu que a chuva passou

Aos poucos a maré começou a baixar

E as estrelas pequeninas para o mar voltou

 

Daí maravilhado ele perguntou o nome da jovem

E ela com um imenso sorriso lhe respondeu

Sou aquela estrela dos seus sonhos

Que um grande amor você prometeu

 

E a partir deste dia

O poeta da aldeia sumiu

Por todos foi notada a sua ausência

Culpam a tempestade mas o mar sabe com quem ele partiu

 

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 112– SP -16-07-2014

Joanadarcpoeta.http://blogspot.com

 

 

 

 

 

terça-feira, 15 de julho de 2014

LIBERTAÇÃO JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA



 

Quero viver meu dia como fosse se hoje o último

Celebrar a vida com sofreguidão

Sem fantasias ou egotismo

Despida dos enigmas e mistérios do coração

 

Quero alcançar o lugar onde o vento

Quebra as incertezas e as magoas

Aos desiludidos dá o alento

E ao infinito se entrega

 

Ancorar minha nau na linha do horizonte

Trilhar caminhos desconhecidos

Subornar meus próprios intentos

 

E se depois disto ainda sobreviver ao amanha

Que sejam dias de paz, glorias e graças

Sem medos, frustações e amargas lembranças

 

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 111– SP -15-07-2014

Joanadarcpoeta.http://blogspot.com

NERVOS DE AÇO - JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


 


 
 

NERVOS DE AÇO

 

 

Arde em meu ser uma enorme ânsia de navegar

Saber de outras vidas explorar mares e mapas

Acordar em outras praias, novas estradas desbravar

Amar infinitamente sem medos e culpas

 

Tudo que faço é pouco diante do que penso

Meus lábios calam enquanto meu coração fica a padecer

No infinito me recolho segurando-me em nervos de aço

Enquanto minha alma atormentada está sempre a se refazer

 

No cotidiano fujo da razão

Preferindo colher flores de ilusão

Presa a um imenso jardim de solidão

 

E passo a passo justificando meus erros

Nego a mim mesmo o perdão

E encontro na amargura a solução

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata

Imagens do Google 110– SP -15-07-2014

Joanadarcpoeta.http://blogspot.com
Related Posts with Thumbnails

Arquivo do blog