sexta-feira, 31 de agosto de 2012

TRANSIÇÃO - JOANA D'ARC M. A. MATA



O inverno aos poucos vai partindo
O colorido no jardim começa a surgir
Vento forte foge atordoado
De alegria  as cigarras voltam a retinir

Estradas desertas cobrem-se de flores
Capim verdinho transforma-se  em pasto
Sol caloroso  as manhãs aquece
Pássaros arreliados retomam seu canto

O sol que caminha ao amanhecer
Rumo a paz do entardecer
Para de noite seus mistérios tecer

É a natureza seguindo seu curso
São as águas transparentes em eterno refluxo
Convite ao amor doce influxo

domingo, 26 de agosto de 2012

SOLIDÃO - JOANA D'ARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


Solidão é grito sufocado na calma da noite
Suspiro profundo, ausência de paz.
Vento que corta de açoite
Constatação do amor que ora jaz.

É a tenra flor que da terra desabrocha
No fim do entardecer procurando as trevas
Rasgando violenta a profunda rocha 
Exalando o perfume das mais finas ervas.

É brisa que se embala no quebrar das ondas
Circulo que se faz circunstancia
Partículas de tristeza derramando em abundancia

É a morte dos sonhos que velada
Conduz-nos as vias da constatação
E nos cobra da tristeza uma ação.






sexta-feira, 17 de agosto de 2012

DESPEDIDA DE OUTONO- JOANA D'ARC M. A. MATA


A manhã desperta radiante
Os pássaros voam aos bandos
Flores nascem a cada instante
E as borboletas desfilam nos campos

Mais um agosto que se despede
É o universo cumprindo seu papel
É o Criador nos dando a oportunidade
De exercitar o amor de forma transparente e fiel

“PRIMAVERA” de Deus mais uma obra prima
Ação do Criador na natureza de forma sucinta
Harmonia entre o perfume e as cores que aproxima
O homem o Divino e o amor na força que liberta

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