sexta-feira, 4 de agosto de 2017

240 / Joana D.m.A.mata
São Paulo SP Brasil 01-08--17
DEVASTAÇÃO
Rios turvos e sonolentos
Sem força para caminhar sobre seu leito
Hoje sepultura aquosa de detritos
Roubou de suas margens o transparente encanto
Mãe natureza agoniza
Geleiras dissolvem-se em lágrimas quentes
Entristecidas escondendo-se nos jardins da natureza
É chegando o tempo que a água vale mais que diamante.
Água prisioneira de uma civilização selvagem
Excluindo de sua ribanceira as verdes ramagens
E em sua escassez exterminando os cardumes
E num lamento hoje silencioso
As pedras dos rios se encontram
E por conscientização aos homens clamam

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