segunda-feira, 29 de junho de 2009

A HISTÓRIA DO ARCO-ÍRIS - Joana darc Medeiros de Azevedo da Mata


Com muito frio num cantinho do céu
Tremendo e com arrepio
As gotas d’água procuravam ao leu
Desesperadas um jeito de fugir do frio

As gotas ardiam no frio intenso e forte
E pensavam num jeito de desaparecer
Mas se o frio aumentasse e lhe fugisse a sorte
Congeladas simplesmente iam padecer

Uma nuvem contou que lá na terra
O dia era claro e bem mais quente
Como nuvem tudo sabe e nunca erra
O negocio era fugir do céu, ir em frente

Só que pular pra terra era loucura
Porque sem asa é impossível voar
E de um tombo daquela altura
Lá embaixo iriam se espatifar

Uma nuvem bondosa sem querer
Escutou a conversa e ficou a imaginar
Como ajudar as gotinhas a se locomover
Para na terra chegar e ao sol descongelar

Inteligente e sutil, logo se deslocou
Do lugar que estava e se colocou
Debaixo das gotas e se espreguiçou
E sacudindo-se, as gotas na terra jogou

Chegaram inteiras e o sol começou a brilhar
Fraquinho, pois a manhã acabava de começar
E quando no meio dia ele parecia que ia incendiar
A sua luz as gotinhas começaram a irradiar

Ouvi dizer que as gotinhas começaram a dançar
E lá no céu um arco colorido se formou
Se dançaram não sei, mas o arco logo começou a brilhar
Com um brilho tão forte e o ceu clareou

Aos poucos o sol se firmava no céu
E as nuvens, ladeira a baixo escorregavam
Misturando-se as ondas como se fosse um véu
Enquanto gaivotas na areia brincavam

O vento que estava parado se levantou
E entusiasmado começou a soprar
Algumas cores distraídas derrubou
Deixando no céu só sete cores a brilhar

E foi assim com união e harmonia
Pincelando o céu com suas sete cores
Que nasceu o arco-íris para nos encher de alegria
E acender nos jardins as cores das flores

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