terça-feira, 9 de junho de 2009

CONSAGRAÇÃO- Joana darc Medeiros de Azevedo da Mata


Quando minha alma soltar-se no infinito
Retardatária, talvez seja eu a ultima romântica a vagar
Com pensamentos desligados de violência e medo
Nos campos finados de um amor sem fim

Com múltiplas cores desenharei novo alvorecer
Emprestarei dos anjos pincéis prateados
com restos meus sem vida inundarei a paisagem,
E soprano entregarei ao vento a canção maior


Do final esperado, me sentirei leve como uma pluma
Nos cascalhos se juntarão penas, pesos e pesares
E os pecados já absolvidos serão solvidos pelo lodo


E ai sim, pós-restos de lágrimas que avolumarão cascatas
Na graça partirei ao encontro do meu Salvador
E minha alma em festa se postará aos pés do Redentor

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