sexta-feira, 6 de junho de 2014

CILADA


 

 

Saudade bate e a gente

Logo foge do presente

Entra num tempo distante

E o amor que se foi volta de repente

 

Inexplicável, sente-se  novamente

aquele perfume sutil

daquele que já ausente

ainda nos deixa febril

 

Depois entra a solidão

Morre aos poucos o prazer

E a alma com sofreguidão

Chora a falta de um querer

 

e buscando a alegria

que se perdeu na imensidão

transforma as cinzas da agonia

numa  nova emoção.

 

 

 Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata

Imagens do Google -076-SP 06-06 -2014

 

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