SONETO DE OUTONO
Olho da vidraça e vejo a tarde se espreguiçar
Folhas que caem é tempo de
outono
Pálidas e leves com a brisa a levitar
Violentadas pelo vento em completo abandono
Tempo dourado de vento revolto
Correndo em seu leito num abraço insano
Batendo na vidraça triste e absorto
Preso no mais completo abandono
E as nuvens correndo qual poesia alada
Buscando na imensidão um ponto de partida
Partindo-me em tristeza nesta caminhada
E nas tardes de outono dispo-me das folhas e das flores
Visto-me no infinito ora pássaro ora nevropteros
Fugindo dos desamores e das dores.
Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata – JD 026 – SP 27-03-14 –
Imagens do Google
www://joanadarcpoeta.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário