quinta-feira, 27 de março de 2014

SONETO DE OUTONO


SONETO DE OUTONO

 

 

 

Olho da vidraça e vejo a tarde se espreguiçar

Folhas que caem é tempo de  outono

Pálidas e leves com a brisa a levitar

Violentadas pelo vento em completo abandono

 

Tempo dourado de vento revolto

Correndo em seu leito num abraço insano

Batendo na vidraça triste e absorto

Preso no mais completo abandono

 

E as nuvens correndo qual poesia alada

Buscando na imensidão um ponto de partida

Partindo-me em tristeza nesta caminhada

 

E nas tardes de outono dispo-me das folhas e das flores

Visto-me no infinito ora pássaro ora nevropteros

Fugindo dos desamores e das dores.

 

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata – JD 026 – SP 27-03-14 – Imagens do Google
www://joanadarcpoeta.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails

Arquivo do blog