Chora o rio já quase sem lágrima
Em seu leito que ora parece de morte
Por entre gotas d’água,
agora ínfima
Entrega seu percurso
a própria sorte.
Perde-se o lugar para o sol resplandecer
Foge do artista para inspiração da doce gravura
Os peixes agonizam em constante padecer
Perdida, a beleza de
suas margem nos leva a augura.
Deitem-se estrelas em suas poucas águas
Outrora abundantes e fonte de prazer
Mostre aos insanos o quanto ainda podemos fazer
Murmura em seu regaço que es imprescindível
Que a água é a vida que aos poucos agoniza
Nas mãos dos inconscientes, belo, mudo e sem defesa.
Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata – figura do Google / JD
016 – SP 14-03-2014
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