sexta-feira, 8 de maio de 2009

FRAGILIDADE - Joana darc Medeiros de Azevedo da Mata





















Olhe a rosa na calçada
Perdida
Despetalada
Solta na vida
Olhe a Rosa no asfalto
Jogada
Esmagada
Sem vida.

Olhe as rosas que eu trouxe pra te oferecer
São frágeis e perfumadas, lembram você
Mesmo silenciosas falam de amor
Nas horas tristes simbolizam a dor
Nos grandes banquetes fazem parte da ornamentação
No culto testemunho de adoração
Tão belas tão frescas...
E tão breves como o alvorecer
Seu perfume tem a melancolia do entardecer
Enfeitam a vida mesmo depois de mortas
As cultivamos mesmo sem saber onde vão chegar
Toda Rosa cresce e solta-se pela vida
No momento exato é inevitável sua partida
Portanto, cultive a vida que Deus lhe deu
Você na vida também é rosa
Tens que crescer para soltar-se da raiz
Vai crescer tanto como se fosse chegar ao céu
Como toda rosa vais perfumar alguém
A outros irás ferir
Virar semente
Se eternizar
Porque toda rosa é terna
é bela
para alcançar o céu
Chegar a Deus, e
Adeus

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