domingo, 31 de maio de 2009

ZORRA NO JARDIM - Joana darc Medeiros de Azevedo da

Havia uma Floricultura na Rua do Orvalho
Que era de propriedade da dona Margarida
Mãe de um moço chamado Zé do Cravo
Rapaz muito bonito e bem educado.

Mas a vida é uma caixinha de surpresa
E certo dia Cravo, a Rosa conheceu
Moça vaidosa mas sem nenhuma esperteza
E logo o namoro aconteceu

Rosa era ciumenta e muito encrenqueira
Não entendia a amizade de Cravo com Flor de Liz
Portanto não tardou, Rosa fazer uma besteira
Coisa que para ela era cortar o mal pela raiz.

No quintal ela pegou um galho de urtiga
E se escondeu enbaixo de uma escada
Esperou o Cravo junto com a amiga
Pois os dois iriam passar em frete a sua sacada

Não demorou, os dois apareceram sorridentes
E a confusão no jardim começou
Rosa de tanta raiva até cerrava os dentes
E com o galho na mão, a Liz ameaçou

Mas o Cravo que não era de briga
A situação começou a esclarecer
Rosa enciumada, batia na Liz com a urtiga
Que cheia de dor, não tinha força nem pra correr

Cravo todo atrapalhado caiu e se machucou
O tombo foi tamanho que ele ficou todo ferido
E a Rosa atordoada logo notou
O grande erro que havia cometido

Ficou muito envergonhada e vivia a chorar
E o Cravo sem comer logo começou a desmaiar
Flor de Liz muito crédula, não parava de orar
Pedindo a Deus uma forma do amigo ajudar

Certo dia,Liz conversando com Narciso
Amigo dos três e moço de muito juízo
Sugeriu um jeito dos dois se reaproximar
E o namoro agora sem ciúme, reatar

E logo uma grande festa os dois organizou
E um amigo muito especial, convidou
Chamava-se Lírio e era um grande compositor
E como era de esperar uma canção de amor logo criou

O vento muito alcoviteiro a musica espalhou
E por ser bonita, a garotada ouviu e decorou
Contada e cantada esta história que não é nada engraçada
Nunca mais saiu da boca da criançada

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