quinta-feira, 16 de abril de 2009

EU INVISIVEL JOANA DARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


Sou triste, sou manhã sem sol
Sozinha, beija-flor
Escrevendo, sou uma velha arvore
Que no outono perde a própria cor

Quando sorrio,pura fantasia
Na linguagem mensagem de paz
Penso ate me opor a razão
Sem razão fujo,sou real,utopia

Grito abafado pelos oprimidos
Sou modelo de liberdade aprisionado
Índio sem terra vestido de concreto
Isotrópica sou pura ousadia

Vivo no tempo que não é meu
Busco sem paz a simetria
Traço meus conceitos de forma analógica
Nos intervalos sou simplesmente poesia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails

Arquivo do blog