O frio aos poucos partia, respeitando o amanhecer
Insistente no céu ainda permanecia a lua
Persistindo pra seu brilho estender
Observava as pessoas que passavam
Apressadas para mais um dia de trabalho
E as crianças que para a escola caminhavam
Saltitantes e alegres fazendo muito barulho
De repente parei ao lado de uma arvore ainda frágil
Que embora maltratada insistia em crescer
Tinha um aspecto delicado e um verde claro e sutil
Mas com a força da natureza com o tempo mostraria seu poder
Sedenta suga o seio da mãe terra
Buscando o alimento vital para o seu viver
Pensei: ao longo dos anos ganha espaço e se atira
Nas alturas para sua sombra nos oferecer
Sempre altiva em Deus fixando seu olhar
Desafiando o vento buscando o céu para se estender
Galhos encorpados para os pássaros agasalhar
E abertos como se sua beleza a Deus estivesse a oferecer.
Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do Google 109– SP -15-07-2014
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