Canta sem parar o rouxinol,
Mar dengoso na areia vem deitar.
Céu laranja enganando que vem sol,
Gaivotas apressadas a voar.
Vento leve balançando os coqueirais,
Chuva fina de mansinho a se esticar.
Assustados fogem todos os pardais
Das areias que pensavam se esquentar
Fecha o tempo com vontade de fazer
Dia claro na manhã adormecer
Vento forte começa a correr
Manhã se faz noite e com medo da solidão
O poeta vai aos poucos semeando
Com palavras, sementes de emoção
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