sexta-feira, 9 de maio de 2014

TRISTEZA SEM FIM

Sangra em meu peito uma tristeza latente
Misto de insatisfação e nostalgia
Recordação de uma felicidade ausente
Sobras de promessa de alegria...

É uma tristeza potente e ociosa
Definindo todo meu caminhar
Tornando-me amargurada e indecisa
Podando meu direito de amar

Tristeza que me ensina a sorrir quando a amargura
Castiga-me com soturna volúpia
Apagando dos meus olhos a doçura
E transformar a melancolia em resistência.

Conformada e adormecida
Enraizada no fundo da alma
Deixando muda e aturdida
A lembrança de que transformou um grande amor em chama

Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata -55 -SP 09-05-2014

Um comentário:

  1. Muito bom. Adoro suas poesias.

    O POETA E A MADRUGADA
    opoetaeamadrugada.blogspot.com

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