terça-feira, 13 de maio de 2014


 

DEVASTAÇÃO

 

 

Rios turvos e sonolentos

Sem força para caminhar sobre seu leito

Hoje sepultura aquosa de detritos

Roubou de suas margens o transparente encanto

 

Mãe natureza agoniza

Geleiras dissolvem-se em lágrimas quentes

Entristecidas escondendo-se nos jardins da natureza

É chegando o tempo que a água vale mais que diamante.

 

Água prisioneira de uma civilização selvagem

Excluindo de sua ribanceira as verdes ramagens

E em sua escassez exterminando os cardumes

 

E num lamento hoje silencioso

As pedras dos rios se encontram

E por conscientização aos homens clamam

 

 

 

 

 Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -058 -SP 13-05 -2014

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