quarta-feira, 19 de agosto de 2009

INCÓGNITA - JOANA D'ARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA

Se o luzir que dos teus olhos se incorpora
A negra cor dos teus cabelos ora loiro
Como saberei minha musa inspiradora
Até que ponto a ti sou lisonjeiro

Enfim a vida é uma eterna sucessão de se
Se não como iríamos descobrir
A graça de no amor desnudar-se
Para adiante de dores se cobrir

Daí a conclusão mais óbvia deste soneto
Nesta rede de ficção que ora me prende
A cada verso de amor de mim nascido

Sem solução minha amargura velo em verso
Para no instante seguinte estereotipar e dizimar
A espera de novas emoções para acreditar

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