terça-feira, 15 de maio de 2012

TEMPESTADE - JOANA D'ARC M.A.MATA












Em redor do tempo o vento rodopia

A chuva furiosa já se faz ouvir

Noite passa lenta, um pássaro assobia

Natureza chora gotas a reluzir



Na calçada um bêbado trôpego e sem pressa

Todo encharcado por dentro e por fora

Fazendo piruetas á rua atravessa

Ignorando as trevas o tempo e a hora



A mulher na cama coração gelado

Solidão que corta mais que o vento frio

Noite de insônia, choro melindrado

Furacão chegando , vendaval,suplicio



A chuva levou a ventania

A noite se despede deixando a calmaria

Manhã acorda em gritos,em briga e agonia

O bêbado a mulher violência,abandono,nostalgia

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