Há dias que o vazio toma conta do meu coração
E o fantasma da solidão em mim se refugia
Ler-se em meu rosto incerteza, contradição,
Torno-me irracional, uma vitima da eufobia.
Por trás de um sorriso doce, a ironia,
Absoluta em mim de forma incisiva
Ânsia de desistir do mundo, agonia,
Sem força para caminhar nem perspectiva.
Quero a morte, mas o temor me domina,
Pois sei que é apenas continuação do caminho
Para refugiar-me ao ermo tumulo pelo atalho
Quero viver, mas com intensidade,
Seguir além, sem amarras que me prendam ao meu eu,
Para que nada fique de mim quando da vida eu rasgar o véu.
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