Dói-me pensar em tempos distantes
nos rios tão claros nas noites estreladas
nos jovens rapazes,bonitos e galantes
nas praças tão limpas e todas floradas.
No aroma das ruas no sutil perfume
das flores de ipê, de vida tão breve
reinando tão pouco, sem magoa ou queixume
beleza efêmera,suave e leve.
Nos pássaros em bando que ao entardecer
voando tranquilos na imensidão
rumo ao céu que logo ira empalidecer
de tanto brilhar, tomado pela lassidão.
Sinto saudade, uma saudade doída
de um tempo distante, em mim tão presente
do beijo roubado na despedida
da menina-moça de humor inconstante.
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