domingo, 26 de agosto de 2012

SOLIDÃO - JOANA D'ARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA


Solidão é grito sufocado na calma da noite
Suspiro profundo, ausência de paz.
Vento que corta de açoite
Constatação do amor que ora jaz.

É a tenra flor que da terra desabrocha
No fim do entardecer procurando as trevas
Rasgando violenta a profunda rocha 
Exalando o perfume das mais finas ervas.

É brisa que se embala no quebrar das ondas
Circulo que se faz circunstancia
Partículas de tristeza derramando em abundancia

É a morte dos sonhos que velada
Conduz-nos as vias da constatação
E nos cobra da tristeza uma ação.






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