A FORÇA DA CHUVA
Joana d’Arc M. A.
Mata
Olho da minha janela a chuva que insistente cai
Suave, dengosa com gosto de quero deitar
No céu, as nuvens preguiçosas que não sai
Displicentes querendo só se molhar
Meu pensamento divaga e começa a cristalizar
As noticias trágicas vindas dos jornais, da televisão...
Carros destruídos, bairros alagados,fatos difíceis de se
ignorar
Famílias humildes e desabrigadas suplicando dos poderosos uma ação
E aquela chuva ora romantica ao solo se mistura
Torna-se assustadora, cruel e melancólica
Afugentando o sol, a esperança e numa real tortura
Fere, mata e aos que ficam a alma açoita e espanca
E com o peito apertado elevo a Deus uma oração
Pedindo para abrandar
a chuva, já tempestade que violenta cai
E dar abrigo aqueles que sem opção
Com os pés na lama se arrastando pela vida que se vai
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