XAVECO
De dor
em doses vai a noite caminhando
No bar
o cheiro de desamor no ar
A
droga no copo transbordando
E a
carência a espumar
A
madrugada segue faiscando sem destino
Conversas
vazias a se espalhar
Na
sinuca xavecando, o traficante tira partido
Jovens
drogados a gargalhar
Cotidiano
dos amargurados
Recanto
sem encanto onde a felicidade não existe
Mulheres
alcoolizadas, homens desiludidos
Lutando
contra a solidão que bravamente resiste
Prisão
dos solitários em regime semiaberto
Onde a
droga é o alimento substancial
A
ilusão é o maior argumento
E
a desgraça fecha com chave de ouro a partida final.
Autoria de
Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do
Google 093- SP 27-06-2014
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