O DIA
SEGUINTE
As nuvens
se perdem no mar
O dia se
torna morno
Janelas se
abrem ao sol
E o homem
se perde nas linhas que traça.
Palavras se
perdem no ar
Os fracos
alimentam-se de suborno
Os
insensatos de álcool
E os mal
amados de lembrança.
Poetas
continuam a versejar
O gigante
em eterno sono
Se
contentando com um espetáculo de futebol
Decretando
sua própria sentença.
A taça é
nossa vamos ganhar
Pouco importa
se estamos no abandono
Se o berço
esplendido está envolto em roto lençol
E se foi
pra bancarrota a educação, a saúde e a segurança
Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do Google 081- SP 13-06-2014
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