LAMENTO
Vem em rimas meus versos sofridos
Enquanto a saudade em prantos
adormece
Noites mal dormidas,
sonhos atormentados
Pela dor da perda que aos
gritos ensurdece
Chega a manhã nostálgica e
sem brilho
Espalhando-se no mar negro
e traiçoeiro
Com o vento assobiando o
estribilho
Que o amor se foi calado e
ligeiro
E as ondas em fúria erguem-se
e desmaiam
No deslumbramento da
nostalgia
Vazias de ternura e alegria
E a vida passa entre
tempestade e calmaria
Jogando para o fundo do mar
as esperanças
E dos momentos vividos fica
apenas as mais belas lembranças.
Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do Google 088- SP 22-06-2014
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