De forma incontrolável as horas correm
Para encontrar a noite que chega
E com ânsia selvagem
No seu colo a escuridão trafega
Sutilmente a tarde se retira
E a nevoa abraça a terra fria
Estendendo sobre seu corpo com brandura
Um negro lençol salpicado de mistérios e caricia
A cidade sonolenta enfeita-se para dormir
Com seus colares de luzes espalhando-se pelas ruas
Nos bares taças cheias e almas vazias a sorrir
Fugindo da amargura e da solidão que insistente perpetua
Incessantemente com fria leveza a madrugada se aproxima
Terna e mansa trazendo a esperança do recomeçar
Sutilmente derramando raios de luzes com uma imensa calma
E aos poucos com um mistério indecifrável um novo dia irá
começar.
Autoria
de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do
Google 101 – SP -07-07-2014
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