A LENDA DA ESTRELA DO MAR
Numa aldeia muito distante
Morava um jovem sonhador
Que se apaixonou por uma estrela brilhante
E entregou todo seu amor
Quando a noite era de luar
Ele costumava caminhar
Imaginando que nas águas do mar
Sua amada desceria para se banhar
O tempo caminhou, se passou muitos anos
O pequeno garoto foi crescendo
Apaixonou-se, teve alegrias e infortúnios
E da sua estrela aos poucos foi esquecendo
Cresceu e foi para a capital estudar
Parecia que nem lembrava mais da aldeia
Conheceu muitas jovens e com elas ficou a namorar
E assim foi passando sua adolescência
Amou, sofreu algumas decepções
Cresceu, e num grande poeta se transformou
E de volta a aldeia muitos corações
Logo ele conquistou
Mas amargurado tinha medo do amor
E todas as noites ao longo da praia costumava passear
Talvez para esquecer tanto desamor
Ou quem sabe procurando um novo amor encontrar
Certa noite enquanto caminhava o tempo mudou
E se formou no céu um grande temporal
Fortes ondas a praia inundou
Destruindo grande parte do litoral
Desesperado sem saber o que fazer
Ele olhou para o céu talvez para pediu proteção
Quando de repente sem muito compreender
Veio ao seu encontro alguém, que logo lhe chamou a atenção
Era uma jovem belíssima com um vestido prateado
E os pingos da chuva em suas mãos se transformavam em estrelas
Tinha longos cabelos, bem penteados
Negros e levemente ondulados
Seus passos eram tão leves que parecia dançar
Um sorriso doce como jamais havia visto
Olhos tão claros como as águas do mar
E dona de uma beleza cheia de
encanto
Segurou a mão do jovem e começou a caminhar
E ele ficou tão maravilhado que não percebeu que a chuva passou
Aos poucos a maré começou a baixar
E as estrelas pequeninas para o mar voltou
Daí maravilhado ele perguntou o nome da jovem
E ela com um imenso sorriso lhe respondeu
Sou aquela estrela dos seus sonhos
Que um grande amor você prometeu
E a partir deste dia
O poeta da aldeia sumiu
Por todos foi notada a sua ausência
Culpam a
tempestade mas o mar sabe com quem ele partiu
Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do Google 112– SP -16-07-2014
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