NERVOS DE AÇO
Arde em meu ser uma enorme ânsia de navegar
Saber de outras vidas explorar mares e mapas
Acordar em outras praias, novas estradas desbravar
Amar infinitamente sem medos e culpas
Tudo que faço é pouco diante do que penso
Meus lábios calam enquanto meu coração fica a padecer
No infinito me recolho segurando-me em nervos de aço
Enquanto minha alma atormentada está sempre a se refazer
No cotidiano fujo da razão
Preferindo colher flores de ilusão
Presa a um imenso jardim de solidão
E passo a passo justificando meus erros
Nego a mim mesmo o perdão
E
encontro na amargura a solução
Autoria de
Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do Google 110– SP -15-07-2014
Joanadarcpoeta.http://blogspot.com
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