ENTRE LINHAS
Se vivo em função de ti
não me culpo
Se não faço parte dos
teus sonhos não lamento
Mas tudo que diz
respeito a ti eu participo
Pois teus mistérios são
o meu porto.
Perco-me na dimensão dos
teus encantos
Respiro os teus medos em
silencio
Mesmo distante penso em
ti e sinto o sangue pulsando no peito
Sem o teu amor sinto-me
taciturno e sombrio
Triste lembro quando
navegavas teus olhos em meus olhos
E ainda sinto em meu
corpo o dedilhar de tuas mãos
E perdida em meus
devaneios escuto o pulsar do teu coração
Mas quando acordo dos
meus sonhos vejo a distante realidade
Que me afirma que em sua
vida foi apenas uma imagem
Que por um tempo decorou
um canto qualquer dos teus momentos, simples miragem.
Autoria de
Joana d’Arc M. A. Mata
Imagens do
Google 130 – SP 07 -08-2014
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