HORA DO ADEUS

 

Estou triste e o pranto banha  meu rosto

Num mar de lágrimas infinito

O cinza cobre o céu e nubla meu pensamento

E na garganta o grito mudo de lamento.

 

De um grande amor apenas a lembrança

Quando chega a hora da partida

Dor que se espalha e a paz que não alcança

Amargando a  hora da despedida.

 

Saudade queimando o peito que aflito

Chora o desenlace anunciado

Rompendo o amor vivido.

 

É uma sensação de beleza inacabada

È o encanto que se desfaz

È a constatação do incapaz.

 

Autoria de Joana d’Arc  M. A. Mata   -54 -SP 09-05-2014

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