DEVASTAÇÃO
Rios
turvos e sonolentos
Sem força
para caminhar sobre seu leito
Hoje
sepultura aquosa de detritos
Roubou de
suas margens o transparente encanto
Mãe
natureza agoniza
Geleiras
dissolvem-se em lágrimas quentes
Entristecidas
escondendo-se nos jardins da natureza
É chegando
o tempo que a água vale mais que diamante.
Água
prisioneira de uma civilização selvagem
Excluindo
de sua ribanceira as verdes ramagens
E em sua
escassez exterminando os cardumes
E num
lamento hoje silencioso
As pedras
dos rios se encontram
E por
conscientização aos homens clamam
Autoria de Joana d’Arc M. A. Mata
-058 -SP 13-05 -2014
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