ALVORECER
Lá na curva do rio
Chegando na floresta
Dava até arrepio
O barulho da orquestra.
As arvores a farfalhar
O mutum no seu compasso
As cobras a chocalhar
e as tartarugas sem mudar o passo.
Cotovia desafinando
o pica-pau a estridular
tico- tico indiferente cantando
e os sapos a coachar.
Mas o rio muito esperto
não parou nem pra escutar
e o que causou maior espanto
foi na laranjeira, dois pombos a suspirar.
Autoria de Joana
d’Arc M. A. Mata – JD 035 – SP 06-04-14 – Imagens do Google
www://joanadarcpoeta.blogspot.com
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