quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
TRANSIÇÃO - JOANA D'ARC M. A. MATA
O inverno aos poucos
vai partindo
O colorido no jardim começa a surgir
Vento forte foge atordoado
De alegria as
cigarras voltam a retinir
Estradas desertas cobrem-se de flores
Capim verdinho transforma-se em pasto
Sol caloroso as
manhãs aquece
Pássaros arreliados retomam seu canto
O sol que caminha ao amanhecer
Rumo a paz do entardecer
Para de noite seus mistérios tecer
É a natureza seguindo seu curso
São as águas transparentes em eterno refluxo
Convite ao amor doce influxo
domingo, 26 de agosto de 2012
SOLIDÃO - JOANA D'ARC MEDEIROS DE AZEVEDO DA MATA
Solidão é grito sufocado na calma da noite
Suspiro profundo, ausência de paz.
Vento que corta de açoite
Constatação do amor que ora jaz.
É a tenra flor que da terra desabrocha
No fim do entardecer procurando as trevas
Rasgando violenta a profunda rocha
Exalando o perfume das mais finas ervas.
É brisa que se embala no quebrar das ondas
Circulo que se faz circunstancia
Partículas de tristeza derramando em abundancia
É a morte dos sonhos que velada
Conduz-nos as vias da constatação
E nos cobra da tristeza uma ação.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
DESPEDIDA DE OUTONO- JOANA D'ARC M. A. MATA
A manhã desperta radiante
Os pássaros voam aos
bandos
Flores nascem a cada instante
E as borboletas desfilam nos campos
Mais um agosto que se despede
É o universo cumprindo seu papel
É o Criador nos dando a oportunidade
De exercitar o amor de forma transparente e fiel
“PRIMAVERA” de Deus mais uma obra prima
Ação do Criador na natureza de forma sucinta
Harmonia entre o perfume e as cores que aproxima
O homem o Divino e o amor na força que liberta segunda-feira, 2 de julho de 2012
MANHÃ DE INVERNO - JOANA D'ARC M. A. MATA
Manhã de
inverno
Sol intenso
vento em
desatino
Corre manso
Mar
preguiçoso
Circunspecto,
calado
Quebra-se
aventuroso
Nas pedras,
espumado.
Nem vê a mulher
Suas mágoas a
tecer
Para a
tristeza afugentar
Mágoas que em espuma se desfaz
Tal como a
tristeza que translucida
Leva a
mulher em suas águas e minaz
Mistura-se
ao amanhecer ultima guarida
domingo, 1 de julho de 2012
ESPERANÇA - JOANA D'ARC M. A. MATA
A ESPERANÇA É FRUTO VERDE QUE ALIMENTA NOSSO CAMINHAR
ENERGIA QUE NOS
ENSINA A SONHAR
CERTEZA QUE VAMOS CHEGAR
E PORTO SEGURO QUE TEMOS PARA DESCANÇAR
SE VAMOS CHEGAR NÃO SABEMOS
MAS O CERTO É QUE TENTAMOS
E JAMAIS VAI ADIANTAR VIVER SE NÃO TEMOS
ESPERANÇA PARA CONQUISTAR O QUE QUEREMOS
sábado, 30 de junho de 2012
A LENDA DA MANDIOCA - JOANA D'ARC M. A. MATA
Tuxaua era uma índia de rara formosura
TINHA OS Cabelos negros como a noite
olhos misteriosos e brilhantes
E Um sorriso que irradiava doçura
Filha única de um cacique impassível
Ele falava que nunca a deixaria casar
MAS UM dia de forma inexplicável
Um bebe tuxaua ficou a esperar
O cacique ficou indignado
Decidiu A DOCE TUXAUA matar
MAS TAMBEM ESTAVA RESOLVIDO
COM VIDA DO PAI DA CRIANÇA ACABAR
A ÍNDIA Desesperada aos deuses implorou
Que lhe ajudasse a explicar a situação
O cacique adormeceu e EM SONHO SUMÉ LHE FALOU
QUE ELA ERA INOCENTE E NÃO MERECIA PUNIÇÃO
FALOU TAMBEM QUE A CRIANÇA QUE ELA ESPERAVA
MERECIA RESPEITO E ATENÇÃO
ERA DOS DEUSES UMA DÁDIVA
E TRARIA PARA A TRIBO A SALVAÇÃO
DEPOIS DE NOVE MESES A CRIANÇA NASCEU
TINHA OS OLHOS DA COR DA MATA E CABELOS COR DE
RUBI.
MANI FOI O NOME QUE SUA MAE ESCOLHEU
E PARA ESPANTO DA TRIBO ERA BRANCA COMO JACI
JÁ NASCEU SABENDO ANDAR E FALAR
ERA TAO DELICADA COMO UM UAINUMBY
A TODOS LOGO PASSOU A CATIVAR
NINGUEM IMAGINAVA QUE EM TÃO POUCO TEMPO FOSSE
PARTIR
COM UM ANO MANI ADORMECEU E NÃO MAIS DESPERTOU
TODA TRIBO FICOU EMUDECIDA
RESOLVERAM ENTERRA-LA NA OCA ONDE SEMPRE MOROU
E TAXAUA DIARIAMENTE CHORAVA NA SEPULTURA, ENTRISTECIDA..
TUXAUA AINDA ESTAVA AMAMENTANDO SUA CUNHATAÍ
E QUANDO SE DEBRUÇAVA
SUAVE COM UM COLIBRI
DOS SEIO GOSTAS DE LEITE NA SEPULTURA DERRAMAVA
AS INDIAS FICAVAM ADMIRADAS
E ACHAVAM QUE O LEITE SERVIA PARA A CRIANÇA ALIMENTAR
E ENTRELAGRIMAS SOFRIDAS,
IMPLORAVAM AOS DEUSES PARA ELA VOLTAR
ALGUM TEMPO DEPOIS SURGIU NA TERRA UMA RACHADURA
verde como os olhos da Menina, um ARBUSTO BROTOU
tuxaua, Achando que a filha com vida ali estaria
Cava a terra, mas só raiz grossa e marrom arrancou.
DESCASCOU AS RAIZES E DESCOBRIU
QUE POR DENTRO ERAM TÃO BRANCAS COMO MANI
EXALAVA UM AROMA AGRADAVEL E O CACIQUE LOGO
COMPREENDEU
QUE ERA UM PRESENTE DE tupã PARA MATAR A FOME DO
POVO TUPI
EM SEGUIDA ARRANCARAM OS GALHOS E EM CRUZ
COMEÇARAM A ENTERRAR EM VOLTA DA ALDEIA
LOGO NOVAS PLANTAS BROTARAM E DERAM RAIZ
E tribo passou a viver um tempo de fartura em
ABUNDANCIA
Do plantio as índias ficaram encarregadas
Varias iguarias passaram a criar
cozinhavam a parte branca da planta
e a fome de todos passaram a saciar
NA EPOCA DA COLHETA E DO PLANTIO
REALIZAVAM FESTAS COM MUSICA E DANÇA
MUITOS JOGOS, DESAFIO.
e suco de caxixi, para alegrar a festança
das folhas inventaram a muriçoba
e não pararam por ai
inventaram também a farinha e a tapioca
e DECIDIRAM FAZER uma homenagem a mani
por ter nascido na oca
RESOLVERAM QUE A PLANTA IA SE chamar
pelo nome de mandioca
e assim da pequena índia iriam sempre lembra
sexta-feira, 22 de junho de 2012
DEFINIÇÃO - JOANA D'ARC M. A. MATA
Só a poesia é
capaz
De levantar com
destreza o véu
E descobrir a
linha que jaz
Entre o oceano e o
céu
de transformar
força em suavidade
Desmesurada paixão
em verdadeiro amor
Fazer brotar
sementes na imensidão da quietude
E lancetar corpos
para florescer o inteiro
Deambular sobre o
vazio da solidão
Tornar viável o
encontro do frio da alma com o calor
E propiciar uma viagem ao universo sem cor
Dar a palavra um
sentido ambíguo
Despir o negro do
anoitecer
E lutar com o impossível
sem esmorecer
quinta-feira, 21 de junho de 2012
CORINTHIANS ETERNO CAMPEÃO -JOANA D'ARC M. A. MATA
Temperatura
baixa na noite quente
Bola rolando no campo molhado
Frio cortando
o peito da gente
Gol que
tarda torcedor consternado
O gol aparece no céu que chora
O time é bom não vale desanimar
Segundo tempo, chegou a hora
Timão pra cima toca
o peixe pra o mar
Etapa
vencida, agora é só esperar
No Brasil
ele já é campeão
Salve,
salve Timão
Vamos trilhar em frente
Com muita
garra e perspicácia.
Chutar a
bola e colher a vitória.
terça-feira, 19 de junho de 2012
ACLAMAÇÃO - JOANA D'ARC M. A. MATA
Falo com
Deus a cada manhã
Quando
associo a beleza ao sabor da maçã
Quando sinto
o adormecer da madrugada
E a brisa
meu rosto beijar
Louvo a Deus
diante de tantas maravilhas
Pela diversidade
das cores
O perfume
das flores
E a
variedade de frutos e sabores
Agradeço a
Deus sem cessar
Por ter me
ensinado a orar
E ao meu
semelhante amar
No seu amor
confiar
No dia a dia dos males nos livrar
E a nossa
vida estar sempre abençoar.
domingo, 17 de junho de 2012
FORRO NA FLORESTA - JOANA D'ARC M. A. MATA
Era
um urubu atrapalhado
Ligeiro
que nem bala de canhão
No
ar todo desorganizado
Trombava
até em avião.
Por
ter os pés chatos o coitado
Vez
por outra tinha um animal que dele caçoava
Na
verdade ele era todo desengonçado
E
não acertava o passo quando caminhava.
Mas
era boa praça e a todos cativava
Adorava
comer carcaça
Quando
brincavam com ele, não se melindrava
e não gostava
de arruaça.
Todo
urubu normal não possui olfato
E
localiza os alimentos pela visão
Mas
este era de dar espanto
Não
enxergava nem um gavião.
Era
deferente dos outros. Se sentisse fome
E
não tivesse carniça para se alimentar,
Nem
mesmo por necessidade
Era
capaz de um inseto ou sapo devorar.
Era
também divertido e camarada
Tocava
fagote com perfeição
E
animava toda bicharada
Quer
fosse inverno ou verão
Certo
dia o pardal
Cansado
de só chilrear
Teve
uma ideia genial
E
uma orquestra resolveu organizar
A galinha cheia de iniciativa
Logo
deu a opinião
De
convidar a patativa
Para
tocar rabecão
A tocar seu aboé
Mas estava todo matreiro
com medo do jacaré
O coelho chegou apressado
E pós as patas na cartola
E com ar de amedrontado
Dedilhou sua viola
E assim a bicharada unida
Tocava com animação
Quando um dragão soltando labareda
Começou a confusão
É que o malandro do chacal
Chegou todo matreiro
E numa brincadeira bestial
Escondeu o seu pandeiro
Mas a coruja que esta sempre alerta
Logo resolveu a confusão
E dando uma de esperta
Pegou o pandeiro do chacal e ainda lhe deu uma lição.
Mas o importante é que apesar de tudo
Os amigos continuaram a ensaiar
E quando chegou o mês de junho
Estava tudo pronto para o forro começar
Uma fogueira foi acesa
No céu fogos a brilhar
A festa foi uma beleza
Quem não tocava ficava a dançar
Os rouxinóis não paravam de cantar
Os macaco escorregavam no pau de sebo
Antas e saguins à assobiar
E a festa foi aquele arrombo
Mas no final a festa ficou ainda melhor
Não poderia faltar uma historia de amor
O carcará apaixonado resolveu se casar
Com a patativa que de surpresa não parou de soluçar
e o casamento se realizou em grande estilo
Quem celebrou foi o esquilo
E os dois voaram em lua de mel
Num cantinho azul do céu.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
FIDELIDADE - JOANA D'ARC M. A. MATA
INSPIRADA NA
MISERICORDIA E NA BONDADE
VOU CONTAR
EM VERSOS UMA PASSAGEM BÍBLICA, E COM EMOÇÃO,
RELATAR DE
UM FILHO A CONFIANÇA E A AFIDELIDADE
AO PAI
ETERNO MODELO DE JUSTIÇA E PERFEIÇÃO
PARTINDO DE
BERSEBA DETERMINADO
POR MUITOS
DIAS ABRAÃO PEREGRINOU
QUANDO POR
DEUS FOI CHAMADO
E A ELE
PRONTAMENTE RESPONDEU
SEM HESITAR, FALOU: - EIS-ME AQUI.
E DEUS PASSOU A LHE ORDENAR
TOMA TEU FILHO ISAAC E A SEGUIR
OFERECE EM HOLOCAUSTO NA TERRA DE
MORIÁ
LEVANDO ISAAC E DOIS MOÇOS CONSIGO
EM SEU JUMENTO, PELA MADRUGADA PARTIU,
CAMINHANDO DECIDIDO E SOFREGO
SEU DESTINO SEM HESITAR AO PAI ETERNO CONFIOU
NO TERCEIRO DIA ABRÃAO O LUGAR AVISTOU
E A ISAAC A LENHA ENTREGOU
OS DOIS MOÇOS COM O JUMENTO ALI MESMO FICOU
E COM O FOGO E O CUTELO NA COMPANHIA DO FILHO
CAMINHOU
O FILHO QUEBRA O SILENCIO E PERGUNTA:
-MEU PAI. E ELE RESPONDEU: EIS-ME AQUI
EIS AQUI O FOGO E A LENHA,
E O CORDEIRO ONDE ESTA?
CABISBAXO ELE RESPONDEU
-O COREDEIRO MEU FILHO,DEUS PROVERÁ
E COM
FE E OBSTINAÇÃO
EDIFICOU ALI O ALTAR
CHEGAVA A HORA DE SEU AMOR A DEUS PROVAR
SUA JOIA MAIS PRECIOSA A ELE IA ENTREGAR
SEM HESITAR CONTINUOU
A EDIFICAR O ALTAR
POS EM ORDEM A LENHA
AMARROU ISAAC E DEITOU-O SOBRE O ALTAR
TOMANDO O CUTELO LEVANTA-O
PARA O CORDEIRO AO SACRIFICIO IMOLAR
IMAGINO ISAAC, DIANTE DA ATITUDE DO PAI
AS VEZES COMO FILHOS DE DEUS SOMOS POSTOS A
PROVA
SENTIMOS-NOS PENALISADOS, TORTURADOS,
E SO O TEMPO É QUE TRAS UMA RESPOSTA EFICAZ
MAS ABRAAO NÃO RECUOU DIANTE DA VONTADE DO
CRIADOR
E MESMO COM A PROFUNDA DOR SUA MÃO LEVANTOU
OBSTINADO CONTINUOU DANDO AO PAI A MAIOR PROVA DE AMOR
QUANDO O ANJO DO SENHOR EM ALTA VOZ BRANDOU
-ABRÃAO, ABRAÃO!
NÃO ESTENDAS A TUA MÃO AO MOÇO, E NÃO LHE
FAÇAS NADA;
PORQUE SEI AGORA QUE TEMES A DEUS
POIS NÃO ME NEGASTE TEU FILHO, O TEU ÚNICO.
DE DETRAS DELE UM CARNEIRO APARECEU
E ABRÃAO O CARNEIRO EM HOLOCAUSTO OFERECEU
E DEMONSTRANDO SUA GRATIDÃO O SENHOR LHE
ABENÇOOU
E NA SUA VIDA A PROSPERIDADE MULTIPLICOU.
terça-feira, 12 de junho de 2012
CRIAÇÃO DO MUNDO - JOANA D'ARC M. A. MATA
Com capacidade de se mover além da imaginação
E o poder da soberania e unificação
Em apenas seis dias Deus
com altruísmo e abnegação
Concluiu a mais completa criação
Esvaziando a escuridão
Nas trevas criou a luz
Diferenciando noite e dia numa demonstração
De forma inatingível que
só pela fé se traduz
Nas águas a separação chegando ao céu
Numa lei evolutiva onde só o amor predomina
Se unido à noite a manhã e a tarde surgiu
desafiando as
trevas a noite se ilumina.
E dando prosseguimento a grande obra
As águas recuaram se formado o mar
Criou a terra com a sua flora
E arvores frutíferas com sementes para se multiplicar
descortinando o horizonte
Um grande luminar no céu Ele fez surgir
Com poderosa luz ardente e
brilhante
Para de luminosidade e calor a terra suprir
E a noite um luminar menor
colocou para governar
Junto com as estrelas
sempre a brilhar
Antecedendo ao amanhecer
E trazendo a certeza de um
novo alvorecer
Nas águas uma
multiplicidade de répteis de alma vivente
E na face da expansão dos
céus aves a voar
Numa sincronia constante
Entregue a natureza num eterno equalizar
E a sua imagem o homem criou
A fêmea e ao macho ele
abençoou
Deu-lhes o poder para
dominar
Animais que se movem na
terra no ar e no mar
E deu para eles se
alimentar
Peixes, animais e as aves que ficam a voar
As sementes e as ervas
E os frutos que dão nas árvores
E aos olhos do Redentor seu
grande feito surgiu
E sua criação Ele aprovou
No sétimo dia sua obra Concluiu
E satisfeito descansou
segunda-feira, 11 de junho de 2012
GÉLIDA MANHÃ - JOANA D'ARC M. A. MATA
A hora passa, leva o tempo.
O tempo leva o homem, a flor,
a vida e entretempo,
A manhã passa sem saber pra
onde
Enquanto o frio forte no ocaso o sol esconde
Porque ele se esconde?Quem vai
saber
Talvez a solidão as vezes
torne-se dor lancinante
Impedindo-lhe de fazer raiar
o dia e oferecer
Sua luminosidade e calor
constante
O homem segue e sempre e acha
que sabe o que quer
Sem nem mesmo saber onde vai
chegar
Do frio forte e insistente
procura se aquecer
Ver uma flor sente seu
perfume e o desejo de apalpar
Delicada, macia, frágil e aveludada,
A flor sonolenta na brisa esta
a dançar
É recolhida pelo homem que arranca-lhe a vida.
Esquecendo-se que vida que
esta a passar
Mesmo morta ela é massacrada
sem pudor
E negada a chance de ser tocada pelo calor do sol
Pelas mãos do homem que
extravasa sua dor com furor
Ignorando a beleza finda e o
ar impregnado de mirtol
O frio é forte, mas é a
saudade é que corta,
O coração do homem que sofre
e se atormenta
A flor morre e,indiferente a
morte
Seu peito sangra numa saudade
fria e excruciante
Pétala por pétala a flor sem
vida passa a se despir
Nas mãos frias do homem que
já não consegue sentir
Que em silencio o tempo indiferente leva o frio
Deixando o sol equalizar
raios de calor
E aos poucos ele reaparece para
aquecer a flor que escapuliu
Numa chuva de pétalas pelas
mãos daquele que a matou
Enquanto o vento espalhou e no vazio do tempo sucumbiu
e o sol de saudade de flor da
rotina do amanhecer partiu
e na manhã que segue a
tristeza corta o homem ate a morte
A natureza
assume o comando da vida exuberante e constante
Legando ao homem alegrias, incertezas e dor
E espalhando nos jardins
flores de variadas cores e odor
sexta-feira, 8 de junho de 2012
JOGO E VIDA - JOANA D'ARC M. A. MATA
A BOLA ROLANDO NOS CAMPOS
O POVO EXPLODINDO EM PAIXÃO
CRIANÇAS SOFRENDO NOS CANTOS
INCOERENCIA, TORCIDA, REBELIÃO
CORRUPÇÃO,INSEGURANÇA, ENQUANTO
O POVO ORGANIZA A TORCIDA
CRIANÇAS JOGADAS AO RELENTO
JOVENS, DROGA, SEXO E BEBIDA.
O MUNDO OLHANDO PRA BOLA
O POVO UNIDO NA ILUSÃO
CRIANÇA FUGINDO DA ESCOLA
EUFORIA,INCONSEQUENCIA,ALIENAÇÃO
quinta-feira, 7 de junho de 2012
VIDA - JOANA D'ARC M. A. MATA
NA NATUREZA TEM COMEÇO, MEIO E FIM
DO
NASCIMENTO À MATURIDADE E A VELHICE
É
A TÉMATICA DO CICLO DA VIDA
E
A INCOAÇÃO E É A MORTE
ISTO
ACONTECE NA ESFERA CELESTE,
COM
OS ANIMAIS, COM AS PLANTAÇÕES
COM
NOSSOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS
E
EM NOSSAS NEGOCIAÇÕES
NÃO
ADIANTA QUERER ETERNIZAR SITUAÇÕES
É
ASSIM A VIDA, NÃO TEM COMO MUDAR
É
PRECISO AS VESES UMA SEPARAÇÃO, UM NOVO AMOR,
PARA
PODERMOS RENASCER E NOS RECRIAR
POR
MAIS INSIGNIFICANTE QUE SEJA O MOMENTO
ALGO
RESTOU
E
POR MAIS EFEMERO QUE SEJA O AMOR
EM
ALGUM MOMENTO, UMA VAGA LEMBRANÇA FICOU
TUDO
QUE PASSAMOS SE BELO OU TRISTE
SO NOS FEZ CRECER
E
COM O PASSAR DO TEMPO JUNTA-SE AO PASSADO
FUGINDO
AS VEZES DO NOSSO COMPREENDER
E
ASSIM CONTINUAMOS SEGUIMOS A ROTA RUMO
AO NÃO IMAGINAVEL
E
EM RÍTMO MISTICO O ACASO INVERTE A VIDA
E
PASSO A PASSO À CAMINHO DO IMPREVISIVEL
quarta-feira, 6 de junho de 2012
INVERNO JOANA D'ARC M. A. MATA
NA VIDRAÇA
DO MEU QUARTO MANSAMENTE
ESCORRE
RISCOS TRANSPARENTES DE TRISTEZA
COM CERTEZA
A LUA DURANTE TODA NOITE
VERTEU
LÁGRIMAS DE SINGELEZA
AS ESTRELAS
ENTRE AS NUVENS, A TRISTEZA FICOU ESPANTANDO
ENQUANTO A
CHUVA FINA INSISTENTE NA JANELA CORRIA
O VENTO DESMANCHAVA-SE DE TRISTEZA NUM CHORO MOLHADO
ACOMPANHANDO A NOITE
QUE SEGUIA INTERMINÁVEL E FRIA
A MANHÃ CHEGA
NUBRADA SEM PASSAROS E SEM SOL
NA PRAIA AS
ONDAS PREGUIÇOSAS RECUSANDO-SE A LEVANTAR
NUM CANTINHO
DO CÉU O BRILHO SOLITÁRIO DA ALGOL
E NO MAR O
CINZA ESCURO NÃO DEIXOU O AZUL PREDOMINAR
terça-feira, 5 de junho de 2012
JEITO DE AMAR - JOANA D'ARC M.A.MATA
Saiba que ele é ousado e eminente
Pois exalta a tua beleza com sutileza e ardor
E fala do meu amor de forma absoluta e consistente
Para escrever usei a leveza das mãos de Eurídice
O mágico encanto do conto de Odisseu
O impenetrável buscando chegar ao alcance,
Da grandeza de interpretação de Orfeu
Revirei a terra o céu e o mar
Fugi da métrica buscando na rima a precisão
Ergui bandeiras no parnasianismo crepuscular
Para falar-te de amor mesmo à sombra da desilusão
Com força total para penetrar na raiz da alma
Rasquei meu coração e me vesti em lagrimas de cristal
Viajando num turbilhão de desespero e buscando a calma
Deparei-me numa angústia profunda e infernal
Angustia que só aos esquecidos é permitido sentir
Tal como o desencanto, e a vontade louca de morrer.
Ferida que sangra sem chance de suprimir
A dor cruel que em cada verso me leva ao enlouquecer
Pois saibas que quando partistes da minha vida
Levastes meus mais lindos sonhos e a minha estrada
Ao desengano me deixastes atirada
Esperando a cada instante pelos teus braços ser acolhida
segunda-feira, 4 de junho de 2012
BUSCA A PERFEIÇÃO - JOANA D'ARC M. A. MATA
QUERO VIVER Á PLENA FELICIDADE
CUIDAR DOS CAMINHOS QUE VOU PERCORRER COM
PERFEIÇÃO
DOS MOMENTOS FELIZES SENTIR SAUDADE
E DEIXAR NO PASSADO AMARGURA E FRUSTAÇÃO
TENTAR SER O MELHOR QUE POSSO SEM NEHUMA
EXIGENCIA CRUCIAL
ASSUMIR MINHAS FALHAS E BUSCAR SEMPRE A
CORREÇÃO
NÃO
JULGAR O PRÓXIMO PELO MEU GRAU DE EXIGENCIA PESSOAL
E
NUNCA COBRAR DOS OUTROS A PERFEIÇÃO
ME CONSIENTIZAR QUE ONTEM FICOU PARA TRÀS
QUE
DEPENDE DE MIM CONSTRUIR O AMANHÃ
QUE O CEU NEM SEMPRE É AZUL, ÀS VEZES
TORNA-SE CINZA, LILÁS...
MAS A SUAS CORES NUNCA DEIXA DE RENHACER A CADA MANHÃ
ESTAR SEMPRE EM COMUNHÃO COM O PAI ETERNO
BUSCAR NA PALAVRA O DISCERNIMENTO E SABEDORIA
PARA NAS DIFICULDADES NÃO ADENTRAR AO
DESATINO
RESOLVENDO OS OBSTÁCULOS COM FIRMESA E COERÊNCIA.
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