TARDES DE OUTONO - JOANA D'ARC M. A. MATA

 

Foge a tarde e a lua quebra o escuro

Frio aparece marcando o outono

Rosas de maio despertam  do sono

Folhas se soltam leves como o sussurro

 As nuvens caminham e encontra  

As mais belas cores pra se adornar

O vento tece a brisa e encanta 

As tardes de outono e nos leva a sonhar

As vezes, chuva forte

Outras, vento ligeiro

Mas o frio é passageiro

Enfim, mais um outono que chega

E com ele a vida assim passa

Com graça ou sem graça  e sem pressa

A FORÇA DA CHUVA.

A FORÇA DA CHUVA

Joana d’Arc  M. A. Mata

Olho da minha janela a chuva que  insistente cai

Suave, dengosa com gosto de quero deitar

No céu, as nuvens preguiçosas que não sai

Displicentes querendo só se molhar

Meu pensamento divaga e começa a cristalizar

As noticias trágicas vindas dos jornais, da televisão...

Carros destruídos, bairros alagados,fatos difíceis de se ignorar

Famílias  humildes e desabrigadas suplicando dos poderosos uma ação

E aquela chuva ora romantica ao solo se mistura

Torna-se assustadora, cruel e melancólica  

Afugentando o sol, a esperança e numa real tortura

Fere, mata e aos que ficam a alma açoita e  espanca

E com o peito apertado elevo  a Deus  uma oração

Pedindo  para abrandar a chuva, já tempestade  que violenta cai

E dar abrigo aqueles que sem opção

Com os pés na lama se arrastando  pela vida que se vai

  

VOLTAR AO PASSADO.

VOLTAR AO PASSADO

Voltar o passado é aprimorar o presente
 É tecer o futuro com a experiência vivida
 È saborear o ser independente
 Reaprendendo a se planejar para a vida

 È se surpreender com atos de coragem vividos
 Voando nas asas da ilusão
 Transformando fracassos em troféus merecidos
 E desafiando a inércia com a ação

 Voltar ao passado é muito mais que recordar
 É materializar a tristeza e a saudade
 Para chegar ao sucesso sem ansiedade

 É também enxergar com os olhos do coração
 De lagrimas de arrependimento plantar realização
 Para descartar no cotidiano magoa, fracasso e ambição.

São Paulo, 22/04/2012.